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Workshop Memorial antigo DOI-Codi: o museu memorial que queremos

O Núcleo Memória, como membro integrante do GT DOI-Codi, participou da construção desta importante atividade, realizada nos dias 8 e 15 de fevereiro. Intitulado “Workshop Memorial antigo DOI-Codi: o museu-memorial que queremos”, o evento teve como objetivo analisar experiências e aprofundar reflexões que possam contribuir para o processo de construção do museu-memorial no complexo do antigo centro de repressão e tortura, localizado na Rua Tutóia, 921. Para isso, foram disponibilizadas 70 vagas, que se esgotaram rapidamente pelo Centro de Pesquisa e Formação do SESC São Paulo.

No primeiro dia (08/02), os participantes inscritos no workshop tiveram a oportunidade de conhecer algumas das dependências do antigo DOI-Codi em uma visita mediada por algumas pessoas que compõem o GT: o educador e historiador do Núcleo Memória, César Novelli Rodrigues, a historiadora e coordenadora do GT DOI-Codi, Deborah Neves, a historiadora e diretora técnica do Museu do Futebol, Marília Bonas e a historiadora e doutoranda em Arqueologia, Marília Calazans. Durante 3 horas, o grupo conheceu, compartilhou e aprofundou conhecimentos sobre o local.

Uma semana depois, a atividade foi realizada na sede do Centro de Pesquisa e Formação do SESC São Paulo, no SESC 14 Bis. A programação teve início com a mesa de abertura “A luta pela obrigação de fazer o Memorial DOI-Codi”, que contou com a participação do diretor executivo do Núcleo Memória, Maurice Politi, do membro do Ministério Público Estadual, Eduardo Valério, e do professor de Direito Constitucional e conselheiro do Núcleo, Flavio de Leão Bastos. Durante sua fala, Politi apresentou ao público o histórico do tombamento do complexo pelo Condephaat, em 2014, e da ocupação do antigo DOI-Codi pelo Núcleo Memória e outros grupos que lutam por Memória, Verdade e Justiça.

Na sequência, ocorreu a conferência “Experiências de musealização de lugares de memória da ditadura”, na qual as palestrantes apresentaram três instituições dedicadas ao tema: Macarena Silva abordou o Sitio Londres 38 – Espacio de Memorias (Chile), Mayki Gorosito falou sobre o Museo Sitio de Memoria ESMA (Argentina) e Ana Pato apresentou o Memorial da Resistência de São Paulo (Brasil).

No período da tarde, Eder Martins apresentou o projeto fotográfico “Nos silêncios do passado presente resistem os gritos desaparecidos”. Em seguida, a coordenadora do GT DOI-Codi, Deborah Neves, explicou a dinâmica das mesas de trabalho do workshop. Os participantes foram divididos em quatro grupos para discutir os Programas Museológicos, com seus respectivos coordenadores: Acervo (Júlia Gumieri), Espaço (Renato Cymbalista), Museografia (Marília Bonas) e Educativo (Aureli Alcântara).

No eixo Educativo, o educador e historiador do Núcleo Memória, César Novelli Rodrigues, coordenou as discussões ao lado de Aureli Alcântara, Fernanda Luiza, Renan Beltrame, José Adão e Rafael Balseiro. Os participantes foram divididos em três subgrupos, que debateram as seguintes questões: O que contamos? Como contamos? Para quem contamos? Posteriormente, o grupo como um todo discutiu um tema central: Que tipo de educação queremos que um memorial de memórias difíceis ofereça aos seus públicos?

O workshop foi encerrado com a apresentação das sínteses das discussões realizadas pelos quatro grupos.

Para conhecer o programa do workshop, clique aqui. Para ver registros fotográficos do evento, clique.

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