“Ruas da Vergonha” foi elaborada em parceria com uma agência de publicidade e representa a continuidade de uma ação oficial lançada pela Prefeitura de São Paulo em 2015 denominada “Ruas da Memória “, que contou com a realização de 5 curtos vídeos com o nome “Aconteceu bem aqui”. Estes vídeos, dirigidos pelo cineasta Camilo Tavares, podem ser visualizados no canal do you tube (dar a referência) e incentivavam a mudança dos nomes de ruas que homenageavam perpetradores de violações aos Direitos Humanos durante a ditadura
A iniciativa do Núcleo Memória de dar continuidade ao Projeto da Prefeitura com um novo projeto denominado Ruas da Vergonha se iniciou com uma ação no dia 31 de março de 2017 nas ruas de São Paulo que homenageiam notórios torturadores e assassinos, alterando momentaneamente a nomenclatura destas ruas para nomes de genocidas e criminosos acusados de crimes de lesa humanidade, como Adolf Hitler, Mussolini, Pinochet, Videla e outros . O lema era: “Quem matou e torturou não pode virar nome de rua”.
O projeto visava mostrar à população o absurdo de termos ainda nomes de ruas com o nome de perpetradores de violências e teve ampla cobertura da mídia naquele dia. A partir desta iniciativa, se coletou assinaturas online pela mudança do nome dessas ruas. Depois de dois meses de campanha haviam sido coletadas mais de 1.400 assinaturas e a petição foi entregue à Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo.
Em 2017, o filme da campanha recebeu o primeiro prêmio na categoria Ação em Via Pública da FIAP (Festival Ibero Americano da Publicidade).