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NÚCLEO MEMÓRIA

Atividades núcleo memória |   Sábado Resistente lança catálogo da exposição Memórias do Futuro: arquivos do movimento negro e a construção da cidadania brasileira

Foto: André Santa Rosa/Divulgação

Como encerramento do ciclo 2022 do projeto Sábado Resistente (“A Construção da Cidadania no Brasil), a última edição do ano contou com uma programação especial de debate e lançamento do catálogo da exposição Memórias do Futuro: Cidadania Negra, Antirracismo e Resistência, realizada no dia 10 de dezembro, no Memorial da Resistência, no Auditório Vitae (5º andar). Você pode assistir ao debate completo aqui

Na ocasião do lançamento do catálogo impresso da mostra, realizado com o apoio da Fundação Friedrich Ebert Brasil, foi formada uma mesa que contou com a presença do curador Mario Medeiros, da pesquisadora Pâmela Almeida, da arquiteta Isabel Xavier, e do jornalista Nabor Jr, codiretor da revista Menelick 2º ato. A mediação ficou por conta de Oswaldo Oliveira Santos Junior, diretor de Pesquisa do Núcleo Memória. O objetivo da mesa foi debater com o público as experiências de pesquisa e preservação e difusão da memória negra. 

Abrindo a conversa, Pamela Almeida falou sobre o escopo da pesquisa usado para construir a exposição e os critérios utilizados para escolher o que seria abarcado e o material que ficaria em segundo plano. Em seguida, o público pôde ouvir mais sobre o tratamento dado à expografia, a partir do relato em formato de texto lido pela diretora de arte e arquiteta Isabel Xavier. 

Em sua fala, Nabor Jr. falou sobre a importância da exposição para memória e disseminação da luta do movimento negro no Brasil, pensando também o legado da exposição para futuras gerações e importância do registro em mídia física do catálogo. “Por maior que seja a vivência e a experiência de todos que estão presentes nessa publicação, a possibilidade de comunhão e troca de diferentes gerações só se dá na possibilidade de uma reunião presencial, como esta exposição”, explica Nabor. 

Em complemento, Mario Medeiros explicou como foi o processo, que durou cerca de dois anos. O curador ressaltou em sua fala a importância dos oito eixos temáticos que Memórias do Futuro entrecorta, além da possibilidade da mostra dialogar com diferentes gerações e momentos da história negra em São Paulo. 

Passando a palavra,o público presente e as pessoas  que assitiam a partir do Youtube puderam fazer suas perguntas sobre a exposição e  a conjuntura política para o movimento negro no Brasil.

Ao final do evento, foi distribuído de forma gratuita o catálogo da exposição Memórias do Futuro: Cidadania Negra, Antirracismo e Resistência.

 


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