Nos dias 27 e 28 de junho, o Núcleo Memória participou do seminário “Direito à Memória: fazer coletivo”, realizado pela Casa do Povo, em São Paulo. Representando o NM estiveram o diretor administrativo Maurice Politi, a diretora de museologia Katia Felipini, o historiador e pesquisador César Rodrigues e a assistente administrativa Viviane Mota.
O primeiro dia foi dedicado a discussões sobre a Rede Brasileira de Lugares de Memória (Rebralum) e a Rede de Lugares de Memória da América Latina e Caribe (RESLAC), duas das redes que o Núcleo Memória ingressa. Na parte da manhã, ocorreu uma reunião fechada para os membros das redes e nela, foram eleitos o Memorial das Ligas e Lutas Camponesas (PB) e o Museu da Imigração do Estado de São Paulo para a coordenação da Rebralum pelo próximo biênio (2023-2025). Na parte da tarde, as redes foram apresentadas aos participantes do evento em uma mesa composta por Maurice Politi (NM e Rebralum), Veronica Torras (RESLAC) e Gege Joseph (ICHS).
Em seguida, foi realizada uma roda de apresentação dos participantes do evento e as entidades que representavam bem como a discussão da construção de uma carta do evento solicitando ao governo federal o empenho para que o direito à memória fosse uma pauta de Estado. Finalizando o primeiro dia, foi realizada a mesa “Memória como direito ancestral”, composta por Ana Flávia Magalhães (Arquivo Nacional), Gegê Joseph (ICHS – International Coalition of Sites of Conscience) e Jean Camoleze (Casa do Povo).
O segundo dia do seminário contou com uma visita mediada ao Memorial da Resistência de São Paulo (MRSP) na parte da manhã. À tarde, foram realizadas oficinas e experiências trazidas pelo Memorial das Ligas e Lutas Camponesas (PB), Museu da Maré (RJ), Casa do Povo (SP) e Museu da Pessoa (SP). Os participantes voltaram a discutir o conteúdo da carta a ser enviada ao governo federal na representação dos ministérios dos Direitos Humanos e Cidadania, Povos Indígenas, Igualdade Racial e Justiça. Finalizando o seminário, foi realizada a mesa “A luta constante pelo direito à memória, verdade e justiça”, com Nilmário Miranda (MDHC – Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania), Veronica Torras (RESLAC), Maurice Politi (NM) e mediação de Gegê Joseph (ICHS).