Realizado no Espaço Itaú de Cinema, na Rua Augusta, a pré-estreia de Memória Sufocada contou com a presença de realizadores, trabalhadores do audiovisual, figuras políticas e membros do Núcleo Memória. Rico em material de acervo e registros históricos, o filme descortina os horrores da Ditadura que, às vezes, são descritos de forma falsa.
Ao lado da construção do documentário, de Gabriel Di Giacomo, o Núcleo Memória atuou como mediador das visitas da equipe ao antigo DOI-Codi. A convite da produção, Maurice Politi, diretor do Núcleo Memória, participou do debate ao lado dos realizadores. Também participou Dulce Muniz, atriz e ex-presa política. A mediação foi feita pela jornalista Maria Teresa Cruz, do The Intercept Brasil.
O filme narra a participação de Coronel Ustra, o único militar condenado como torturador durante a Ditadura, no antigo DOI-Codi. Trazendo conexões com o presente, em um escopo que envolveu pesquisas também através de buscas pela internet, o filme remonta a um passado do Brasil que vai sendo reconstruído e esbarra no presente.
O longa tem estreia oficial nas salas de cinema brasileiras no dia 30 de março.
