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NÚCLEO MEMÓRIA

Atividades núcleo memória |   Núcleo Memória participa da inauguração de exposições sobre as ditaduras no Brasil e Argentina no Memorial da Resistência

Público observa atentamente as obras de arte da exposição

O Núcleo de Preservação da Memória Política participou da inauguração de duas exposições no Memorial da Resistência de São Paulo, realizadas no dia 7 de setembro de 2024. As mostras Uma Vertigem Visionária — Brasil: Nunca Mais e Memória Argentina para o Mundo: o Centro Clandestino ESMA propõem um diálogo profundo entre as memórias das ditaduras brasileira e argentina, destacando os processos de repressão, resistência e luta por justiça em ambos os países. A abertura contou com a presença de Mayki Gorosito, diretora executiva do Museu Sítio de Memória ESMA, e Diego Matos, curador da exposição brasileira. As duas exposições estarão em exibição até 27 de julho de 2025, proporcionando ao público uma reflexão crítica sobre os legados desses períodos sombrios.

Da esquerda para a direita: Mayki Gorosito, diretora executiva do Museu Sítio de Memória ESMA, ao centro Maurice Politi, diretor executivo do Núcleo Memória, e à direita Eduardo Greenhalgh, um dos responsáveis pelo projeto Brasil: Nunca Mais. Foto: Jairo Lavia

 

Já a exposição Memória Argentina para o Mundo: o Centro Clandestino ESMA aborda a história da Escola Superior de Mecânica da Armada (ESMA), o maior centro clandestino de detenção, tortura e extermínio durante a última ditadura argentina (1976-1983), recentemente reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Dividida em dois núcleos, a exposição apresenta a história do edifício junto a depoimentos com diferentes histórias de luta, lançando um olhar sobre o passado e conectando-o ao tempo presente e às reinvindicações por justiça, verdade e reparação. O núcleo Ser mulheres na ESMA traz um olhar sensível sobre as experiências de detentas que enfrentaram sequestro, tortura e até maternidade em cativeiro, revelando suas lutas internas e a solidariedade entre as presas. Fotografias documentais de acervos como o Memoria Abierta reforçam a importância da memória visual para a construção de uma narrativa coletiva sobre as violações de direitos humanos, conectando o passado ao presente na busca por justiça e reparação.

 


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