No dia 25 de setembro, o Núcleo Memória, por meio do seu diretor executivo Maurice Politi, foi convidado para abrir o seminário Políticas de Memória, organizado pela Diretoria Executiva de Direitos Humanos da UNICAMP, com a parceria da Adunicamp, do LAP (Laboratório de Arqueologia Pública) e do Lugar de Memória de Curitiba (LUME).
Com uma apresentação intitulada A Luta constante da sociedade civil pelo Direito à Memória, Verdade e Justiça, Maurice fez um apanhado histórico da luta da sociedade civil pela memória, verdade e justiça desde o ano de 1975, ainda em plena ditadura, destacando a cooperação do setor governamental com as entidades de Direitos Humanos, principalmente entre os anos de 1995 e 2013.
Na parte final de sua apresentação, que durou 40 minutos, ressaltou o papel quee tiveram os ex-presos políticos e algumas entidades da sociedade civil, como a dos Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e do Grupo Tortura Nunca Mais, na formatação e concepção dos lugares de memória já implementados no país, tais como os de São Paulo (Memorial da Resistencia, Memorial da Luta pela Justiça e o Memorial dedicado às vítimas no ex-DOI-Codi), e os existentes em outras regiões do país, como o de Barra Mansa e de Petrópolis, no Rio de Janeiro; de Belo Horizonte, em Minas Gerais; de Sapé e João Pessoa, na Paraíba; de Fortaleza, no Ceará; e de Recife, em Pernambuco.