O projeto Ciclos de Lives “Conhecendo Lugares de Memória” é realizado pelo Núcleo Memória com a participação de membros da Rede Brasileira de Lugares de Memória (Rebralume).
O Museu da Imigração foi representado pelo antropólogo e pesquisador da Instituição Thiago Haruo Santos. Mariana Esteves Martins, Coordenadora Técnica, não pode participar em virtude de contratempo. A atividade contou com a participação de Maurice Politi (diretor administrativo do Núcleo Memória) e de César Rodrigues (pesquisador e educador do Núcleo Memória), mediador do projeto de lives Conhecendo Lugares de Memória.
Thiago apresentou, por meio de fotografias e documentos, o histórico do Museu da Imigração desde a ocupação da Hospedaria do Brás, entre os anos de 1887/1888, a 2014, com a reabertura do Museu da Imigração, depois de 4 anos fechado para reforma.
A Hospedaria do Brás ainda estava em construção quando teve que ser inaugurada às pressas em virtude de uma pandemia, sendo que a primeira hospedaria em São Paulo foi no bairro do Bom Retiro. Mostrou imagens dos imigrantes que chegavam de navios de Santos e do Rio de Janeiro e que a hospedaria estava em lugar estratégico, ao lado da linha de trem. Também falou que entre final do século XIX e início do século XX a imigração era estrangeira, mas que nos anos 1920 metade dos migrantes da Hospedaria eram brasileiros por conta da mudança na política imigratória do governo federal.
Thiago mostrou a complexidade da construção, como um lugar ordenado – do espaço inicial para registro dos imigrantes até sua chegada aos alojamentos. O complexo é dividido entre o Museu da Imigração e a ONG Arsenal da Esperança, que acolhe imigrantes e, também, pessoas em situação de rua.
Das diversas ocupações que teve, em 1924 e 1943 foi usado como cárcere; escola da aeronáutica; e em espaços dedicados à memória e celebração da imigração. Com a reforma iniciada em 2010, teve uma mudança conceitual, saindo do celebrativo das comunidades para trabalhar com o fenômeno imigratório até a contemporaneidade. Apresentou a exposição de longa duração; a Festa do Imigrante, realizada anualmente com a participação das comunidades e que busca celebrar a diversidade; o trabalho de articulação com o território por meio de rede integrada por UBS, escolas etc.; e as ações em andamento, como o Boletim, que é temático, e o projeto de pesquisa e comunicação “Mobilidade Humana e Coronavírus”.
Conheça mais esta importante instituição assistindo à live no canal do youtube e do facebook do Núcleo Memória.
Link’s:
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