Foto César Rodrigues (NM)
No ato, é ressaltada a luta dos militantes da resistência, presos e desaparecidos políticos, mas também das minorias marginalizadas, como negros, indígenas e a comunidade LGBTQIA+. População essa que continua negligenciada até hoje, sendo vítima de violência de um Governo elitista e antidemocrático. “Nossas velas e flores buscam despertar a consciência coletiva para uma atitude de solidariedade às vítimas de todo tipo de violência estatal, da policial à Covid”, avisa o grupo já no início do seu manifesto.
Entre os presentes estavam a Procuradora da República Eugenia Gonzaga; o ex-deputado estadual Adriano Diogo, que foi preso e torturado pela ditadura; Rogério Sottili, diretor executivo do Instituto Vladimir Herzog; Prof. Renan Quinalha, representando a comunidade LGTBQIA+; Ediane Maria, coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto na capital paulista; Vanusa Caimbé, do movimento indígena; Anderson Lopes Miranda, do movimento Povo de Rua; Prof. Edson Telles, representando os familiares de mortos e desparecidos políticos; o Procurador Federal Marlon Weichart; Rita Sipahi, ex-presa política representando a comunidade de vítimas da Covid; e Maurice Politi, diretor do Núcleo Memória.
Ao longo das mais de 3 horas, aproximadamente 1200 pessoas estiveram presentes para mostrar seu apoio no evento contou com diversas apresentações culturais. Após as falas e músicas, durante a caminhada, com flores e velas, apesar da leve chuva, o clima era de companheirismo e luta.
O caminho teve seu fim no Monumento em Homenagem aos Mortos e Desaparecidos Políticos, do arquiteto Ricardo Ohtake, onde, ao som do cantor Tobias da Vai-Vai, cantou-se em coro a música o “Canto das Três Raças, de Clara Nunes.
A II Caminhada do Silêncio teve o apoio da Prefeitura da Cidade de São Paulo.
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