A exposição reúne doze pares de fotografias, projeto de autoria de Gustavo Germano, a partir de fotos de álbuns de famílias vítimas da ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985) e fotografias atuais, produzidas com familiares e amigos nos mesmos locais, evidenciando as ausências.
A ausência na obra de Gustavo Germano revela muitas presenças: a presença da dor e da saudade, da injustiça e seus paradoxos, da própria pessoa desaparecida.
A abertura da exposição em 30 de agosto – Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados – é uma homenagem aos desaparecidos do passado e da atualidade.
CICLO AUSÊNCIAS
Um ciclo de atividades educativo-culturais acompanha a exposição, nas datas abaixo, a partir das 19h, no SinproCultura.
Dia 09/09, roda de conversa com Dulce Muniz (atriz e diretora teatral) e Maurice Politi (ex-preso político e diretor do Núcleo Memória) sobre a violência, mortes e desaparecimentos durante a ditadura civil-militar.
Dia 16/09, roda de conversa com a participação de Rogerio Gianini (psicólogo), Eugênia Augusta Gonzaga (Procuradora-geral da República) e Gabriela Veiga (Memorial Inumeráveis).
Dia 23/09, encenação da peça “Villa”, do chileno Guilhermo Calderón, seguida de debate com o diretor e atrizes.
Dia 30/09, exibição do documentário “O dia que durou 21 anos” (Camilo Tavares, 2013, 1h17min).
SERVIÇO EXPOSIÇÃO
Quando: 30 de agosto, terça-feira, às 19h
Duração: de 31 de agosto a 10 de dezembro de 2022, de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h.
Onde: Rua Borges Lagoa, 170 (próximo à estação Santa Cruz do metrô)