Reprodução
Como forma de refletir sobre a questão dos Direitos Humanos e os eventos mais recentes do Brasil, o Núcleo Memória reproduz o texto da coluna do jornalista Jamil Chade, do UOL. Confira:
Detidos por tentar promover um golpe de Estado e destruir o patrimônio público, 1,5 mil bolsonaristas que desprezavam o povo dos direitos humanos estão descobrindo para que servem esses mecanismos.
Seu mito tem repetido ao longo de sua carreira política que bandido bom é bandido morto e que quem não quer ser estuprado ou morto numa prisão, então que não cometa crimes.
Hoje, os criminosos descobrem que, se essas máximas de seu líder fossem usadas pelas forças de ordem e pela Justiça contra eles, teriam sérios problemas.
Não há como negar que balas de borracha ou perdidas, golpes, execuções sumárias, sufocamento e tortura estão reservados em nosso país apenas a outro segmento da população.
Mas não é o momento de desejar a esses criminosos bolsonaristas o mesmo destino. O que precisamos é que todos tenham direitos, mesmo detidos.
Mas não é o momento de desejar a esses criminosos bolsonaristas o mesmo destino. O que precisamos é que todos tenham direitos, mesmo detidos.
Eles incluem:
1. a garantia da dignidade
2. a garantia de acesso à Justiça
3. a garantia de um processo justo.
Os direitos humanos não são apenas para uma parcela da população. São para todos e infraestrutura fundamental para a construção de uma democracia. Não se trata de um luxo.
O contrário de uma sociedade pobre não é uma sociedade rica. Mas, sim, um país justo. E sem as garantias de direitos humanos, isso é apenas uma utopia.