Os protestos populares no Haiti remetem a 200 anos de história - Héctor Retamal / AFP
Durante os últimos três anos, Haiti enfrentou severos distúrbios políticos em consequência das manobras levadas a efeito pelo ex-presidente Jovenal Moise colocando em xeque as instituições democráticas para estender seu mandato e implementar uma nova Constituição que outorgaria a ele amplos e plenos poderes. Esta situação gerou crescentes violações aos Direitos Humanos no país que incluíram mascares e assassinatos a civis e grave repressão ao protesto social nas ruas do país.
As circunstancias do assassinato do ex-presidente Moise ainda não foram totalmente elucidadas e é por essa razão que apelamos às instituições haitianas a que investiguem apropriadamente e sancionem de forma adequada este fato grave ocorrida na madrugada de ontem, dia 7 de julho. Também instamos a que se respeite o direito dos haitianos a eleições livres e justas , previstas para o mês de setembro próximo , garantindo os processos constitucionais e democráticos para definir a sucessão presidencial.
Lembramos à comunidade internacional e às organizações multilaterais das Nações Unidas e outras, o seu dever de proteger a segurança dos civis haitianos, numa nação de há muito assediada pela repressão sistemática por parte das forças de segurança e de violências e anarquia decorrentes de ações de gangues paramilitares, todas estas ações sob a cumplicidade das autoridades policias do país.
La Coalición Internacional de Sitios de Conciencia y la Red de Sitios de Memoria Latinoamericanos y Caribeños (RESLAC) expresan su apoyo y solidaridad inquebrantables al pueblo de Haití y exigen su protección, frente al asesinato del presidente Jovenel Moïse.
Haití ha enfrentado convulsiones políticas durante los últimos 3 años como consecuencia de las maniobras del ex presidente Jovenel Moïse para desmantelar las instituciones democráticas, extender su mandato e implementar una nueva constitución que le otorgaría amplios poderes. Esta situación ha generado crecientes violaciones de derechos humanos, que incluyen masacres y asesinatos de civiles, y graves represiones a la protesta social en las calles.
Las circunstancias del asesinato del ex presidente Moïse no han sido aclaradas, por lo que instamos a las instituciones haitianas a investigar y sancionar este grave hecho, así como a respetar y proteger el derecho de los haitianos a elecciones libres y justas, previstas para septiembre de este año, garantizando los procesos constitucionales y democráticos para definir la sucesión presidencial.
También recordamos a la comunidad internacional y a las organizaciones multilaterales de las Naciones Unidas y otras su deber de proteger la seguridad de los civiles haitianos en una nación asediada por la represión sistemática de las fuerzas de seguridad, la violencia y anarquía de las pandillas, y la complicidad de las autoridades políticas con estas prácticas.