No dia 30 de janeiro, o Núcleo Memória e o Memorial da Resistência receberam a visita de Verónica Torras, diretora executiva da entidade argentina Memoria Abierta, formada há mais de 20 anos a partir de uma aliança de organizações de direitos humanos daquele país.

Verónica visitou a exposição temporária em cartaz no espaço expositivo do terceiro andar do Memorial, intitulada Memória argentina para o mundo: o Centro Clandestino ESMA. Dez fotografias que integram essa exposição fazem parte do acervo da Memoria Abierta.

Verónica também é coordenadora da Rede Latino-Americana e Caribenha de Lugares de Memória (RESLAC, na sigla em espanhol), que reúne mais de 60 instituições de todo o continente. Essas organizações têm em comum a luta pelos direitos humanos e promovem ações educativas e culturais conjuntas que fortalecem os princípios democráticos e a luta por Memória, Verdade e Justiça.

Aproveitando sua visita a São Paulo, Verônica participou de uma reunião com Ana Pato, coordenadora do Memorial; Thiago Haruo, coordenador da Rede Brasileira de Lugares de Memória; e Maurice Politi, diretor executivo do Núcleo Memória. O encontro teve como pauta a preocupação com o frágil momento atual, marcado pela ascensão global do populismo autoritário e da extrema direita, que ameaça a democracia, os direitos fundamentais e os espaços cívicos em todo o mundo.