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NÚCLEO MEMÓRIA

Atividades núcleo memória |   Sábado Resistente lança livros com temática da ditadura civil-militar

No dia sábado dia 09 de setembro o Memorial da Resistência, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, realizou mais uma edição do Sábado Resistente, projeto realizado em parceria com o Núcleo de Preservação da Memória Política. O evento lançou seis livros sobre a ditadura civil-militar brasileira, com temas diversos, desde documentação até censura às telenovelas. 

 

Para o debate estavam presentes os autores, que explicaram um pouco de sua obra e responderam perguntas da plateia sobre o tema estudado. A mediação ficou ao encargo do diretor do Núcleo Memória Oswaldo Oliveira. No dia também foram vendidos exemplares para o público.

 

Conheça as obras lançadas e seus autores:

 

Beijo Amordaçado - Cláudio Ferreira

O livro mostra como foi o trabalho da censura sobre as telenovelas exibidas entre 1964 e 1988, a partir de uma pesquisa no Arquivo Nacional, que guarda os pareceres dos censores sobre todos os capítulos das novelas deste período. Também é examinada a correspondência entre a Censura e as emissoras que produziam novelas - cartas e memorandos também estão preservados no Arquivo Nacional.

Cláudio Ferreira é jornalista, trabalha na Rádio Câmara (Brasília). Autor também de A Dinâmica dos Reality-Shows na TV aberta brasileira (Ed. Universa, 2010) e Cerrado em Close - Histórias dos Primeiros Anos da Televisão em Brasília (Editora Ler, 2012).

 

 

Depois da Rua Tutóia - Eduardo Reina

Em seu romance de estreia, o jornalista Eduardo Reina conta a triste e violenta história do sequestro de um bebê por agentes da repressão na ditadura em São Paulo – e como essa mulher viveu depois desse conturbado período. Ficção baseada em histórias reais de pessoas que viveram, lutaram contra, sofreram ou apoiaram a repressão nas décadas de 1960/70.

Eduardo Reina é jornalista e foi diretor de redação em São Paulo e interior, como O Estado de S.Paulo e Diário de S.Paulo, entre outros. Ganhou prêmios como Abril (1986, 1987), Estado (2010) e Imprensa Sindical (1993). Autor dos livros Depois da Rua Tutoia (2016), No Gravador (2003). Integrante do livro O Conto Brasileiro Hoje, Vol.5, (2007); integrante do Contos e Casos Populares (introdução de Paulo Freire), 1984.

Compre pelo site da editora

 

Documentos (In)Visíveis – arquivos da ditadura militar e acesso à informação em tempos de justiça de transição no Brasil - Vicente AC Rodrigues

Livro sobre os arquivos de inteligência e de polícia política da ditadura estabelecida, no Brasil, em 1964. É direcionado tanto para especialistas no tema tratado, como para o público em geral. Pautando-se em extensa bibliografia e trabalho de pesquisa empírica articuladas por instigante reflexão, o autor lança luz, a partir de uma angulação particular, sobre o processo de constituição de arquivos, de produção de documentos e da delicada, mas imprescindível, questão do acesso a eles, em tempos de ditadura e democracia.

Vicente AC Rodrigues é mestre em Direito pela UFRJ e membro do grupo de pesquisa do CNPq Trabalhadores e Ditadura Civil-Militar no Brasil (PUC-Rio). É assessor da direção-geral do Arquivo Nacional para o tema Memória, Verdade e Justiça e membro da Comissão de Altos Estudos do Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil – Memórias Reveladas e do conselho do projeto Opening the Archives (Brown University, EUA).

 

Ditadura e Transição Democrática no Brasil – o golpe de Estado de 1964 e a (re)construção da democracia - Inez Stampa e Vicente Rodrigues (orgs.)

Coletânea que apresenta reflexões multidisciplinares sobre o regime de exceção vigente no Brasil entre 1964-1985, e debate o processo de transição democrática no país, valorizando a utilização de fontes documentais do período. Busca promover uma análise crítica da (re)construção da democracia brasileira.

Inez Stampa é doutora em serviço social pela PUC-Rio, onde é professora do Departamento de Serviço Social com inserção na graduação e na pós-graduação.  Lidera o grupo de pesquisa do CNPq Trabalhadores e Ditadura Civil-Militar no Brasil (Trappus/PUC-Rio). No Arquivo Nacional, atua como coordenadora do Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985) – Memórias Reveladas, e é vice-presidente da Comissão de Altos Estudos do Memórias Reveladas.

 

À espera da verdade - Haroldo Ceravolo, Felipe Amorim, Joana Monteleone, Rodolfo Costa Machado e Vitor Sion

A produção acadêmica no Brasil sobre a participação de civis no conluio e na consolidação da ditadura bonapartista que se abateu sobre o país no período de 1964 a 1985 ainda é muito escassa e pouco difundida, o que, por si só, justifica a publicação da presente obra. Por outro lado, as reflexões contidas no livro rememoram um passado recente cujos protagonistas hegemônicos – empresários, juristas, elite transnacional - ceifaram de forma indelével a frágil articulação da sociedade civil, recém-emergente naqueles idos dos anos de 1950.

Haroldo Ceravolo é jornalista formado pela ECA-USP. Trabalhou na Folha de S. Paulo como correspondente em Paris e nas editorias Brasil, Cadernos Especiais e Ilustrada. No jornal O Estado de S. Paulo, foi repórter do Caderno 2, especializado em literatura. Atualmente, é editor da home page do portal UOL.No dia sábado dia 09 de setembro o Memorial da Resistência, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, realizou mais uma edição do Sábado Resistente, projeto realizado em parceria com o Núcleo de Preservação da Memória Política. O evento lançou seis livros sobre a ditadura civil-militar brasileira, com temas diversos, desde documentação até censura às telenovelas. 

 

Para o debate estavam presentes os autores, que explicaram um pouco de sua obra e responderam perguntas da plateia sobre o tema estudado. A mediação ficou ao encargo do diretor do Núcleo Memória Oswaldo Oliveira. No dia também foram vendidos exemplares para o público.

 

Conheça as obras lançadas e seus autores:

 

Beijo Amordaçado - Cláudio Ferreira

O livro mostra como foi o trabalho da censura sobre as telenovelas exibidas entre 1964 e 1988, a partir de uma pesquisa no Arquivo Nacional, que guarda os pareceres dos censores sobre todos os capítulos das novelas deste período. Também é examinada a correspondência entre a Censura e as emissoras que produziam novelas - cartas e memorandos também estão preservados no Arquivo Nacional.

Cláudio Ferreira é jornalista, trabalha na Rádio Câmara (Brasília). Autor também de A Dinâmica dos Reality-Shows na TV aberta brasileira (Ed. Universa, 2010) e Cerrado em Close - Histórias dos Primeiros Anos da Televisão em Brasília (Editora Ler, 2012).

 

 

Depois da Rua Tutóia - Eduardo Reina

Em seu romance de estreia, o jornalista Eduardo Reina conta a triste e violenta história do sequestro de um bebê por agentes da repressão na ditadura em São Paulo – e como essa mulher viveu depois desse conturbado período. Ficção baseada em histórias reais de pessoas que viveram, lutaram contra, sofreram ou apoiaram a repressão nas décadas de 1960/70.

Eduardo Reina é jornalista e foi diretor de redação em São Paulo e interior, como O Estado de S.Paulo e Diário de S.Paulo, entre outros. Ganhou prêmios como Abril (1986, 1987), Estado (2010) e Imprensa Sindical (1993). Autor dos livros Depois da Rua Tutoia (2016), No Gravador (2003). Integrante do livro O Conto Brasileiro Hoje, Vol.5, (2007); integrante do Contos e Casos Populares (introdução de Paulo Freire), 1984.

Compre pelo site da editora

 

Documentos (In)Visíveis – arquivos da ditadura militar e acesso à informação em tempos de justiça de transição no Brasil - Vicente AC Rodrigues

Livro sobre os arquivos de inteligência e de polícia política da ditadura estabelecida, no Brasil, em 1964. É direcionado tanto para especialistas no tema tratado, como para o público em geral. Pautando-se em extensa bibliografia e trabalho de pesquisa empírica articuladas por instigante reflexão, o autor lança luz, a partir de uma angulação particular, sobre o processo de constituição de arquivos, de produção de documentos e da delicada, mas imprescindível, questão do acesso a eles, em tempos de ditadura e democracia.

Vicente AC Rodrigues é mestre em Direito pela UFRJ e membro do grupo de pesquisa do CNPq Trabalhadores e Ditadura Civil-Militar no Brasil (PUC-Rio). É assessor da direção-geral do Arquivo Nacional para o tema Memória, Verdade e Justiça e membro da Comissão de Altos Estudos do Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil – Memórias Reveladas e do conselho do projeto Opening the Archives (Brown University, EUA).

 

Ditadura e Transição Democrática no Brasil – o golpe de Estado de 1964 e a (re)construção da democracia - Inez Stampa e Vicente Rodrigues (orgs.)

Coletânea que apresenta reflexões multidisciplinares sobre o regime de exceção vigente no Brasil entre 1964-1985, e debate o processo de transição democrática no país, valorizando a utilização de fontes documentais do período. Busca promover uma análise crítica da (re)construção da democracia brasileira.

Inez Stampa é doutora em serviço social pela PUC-Rio, onde é professora do Departamento de Serviço Social com inserção na graduação e na pós-graduação.  Lidera o grupo de pesquisa do CNPq Trabalhadores e Ditadura Civil-Militar no Brasil (Trappus/PUC-Rio). No Arquivo Nacional, atua como coordenadora do Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985) – Memórias Reveladas, e é vice-presidente da Comissão de Altos Estudos do Memórias Reveladas.

 

À espera da verdade - Haroldo Ceravolo, Felipe Amorim, Joana Monteleone, Rodolfo Costa Machado e Vitor Sion

A produção acadêmica no Brasil sobre a participação de civis no conluio e na consolidação da ditadura bonapartista que se abateu sobre o país no período de 1964 a 1985 ainda é muito escassa e pouco difundida, o que, por si só, justifica a publicação da presente obra. Por outro lado, as reflexões contidas no livro rememoram um passado recente cujos protagonistas hegemônicos – empresários, juristas, elite transnacional - ceifaram de forma indelével a frágil articulação da sociedade civil, recém-emergente naqueles idos dos anos de 1950.

Haroldo Ceravolo é jornalista formado pela ECA-USP. Trabalhou na Folha de S. Paulo como correspondente em Paris e nas editorias Brasil, Cadernos Especiais e Ilustrada. No jornal O Estado de S. Paulo, foi repórter do Caderno 2, especializado em literatura. Atualmente, é editor da home page do portal UOL.

 
 

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