Foto: André Santa Rosa/Divulgação
No último Sábado Resistente de 2023, realizado em 9 de dezembro, na véspera do Dia Internacional dos Direitos Humanos, uma programação abrangente sobre o tema foi apresentada, proporcionando uma tarde de reflexão acerca do conceito, homenagens e diversas manifestações culturais, desde apresentações musicais até leituras dramáticas de poemas.
A íntegra do evento está disponível para visualização por meio do link.
Abrindo as celebrações, a Cia do Tijolo, em formato de trio, iniciou sua apresentação com o Samba da Utopia e outras canções e poemas emocionantes de seu repertório. Na sequência, a jornalista Eleonora de Lucena apresentou sua fala, explorando os vários aspectos do desafio constante na construção de políticas públicas em defesa dos Direitos Humanos.
Minha geração lutou contra a ditadura militar, e muitos aqui estiveram na linha de frente. As novas gerações têm uma dívida com esses brasileiros que ousaram lutar contra a tirania, enfatizou.
Além do debate, a tarde foi marcada pela primeira edição da homenagem “Memória e Resistência”. Elza Lobo e Anivaldo Padilha, destacados defensores dos Direitos Humanos e fundamentais na criação do Memorial da Resistência foram os homenageados. A atriz e ex-presa política Dulce Muniz conduziu a leitura de poemas em celebração, além de ler o texto de entrega dos certificados. O evento foi uma oportunidade significativa para reconhecer e celebrar as batalhas incessantes e a dedicação à preservação da memória, defesa dos direitos humanos e resistência política.
Devido a questões de saúde, Elza Lobo não pôde comparecer, e o certificado de homenagem foi recebido em seu nome por seu irmão, Roberto Lobo.
Por fim, foi exibido no auditório o vídeo Em Memória, uma produção do Núcleo para homenagear as companheiras e companheiros de luta que nos deixaram em 2023. Você pode conferir o vídeo no link.
O Sábado Resistente retornará em 2024. Aguardem por mais informações em breve.