Realizada no dia 19 de dezembro, a reunião de membros da Rebralum (a Rede Brasileira de Lugares de Memória), marcou a última discussão do ano do grupo, com a participação de instituições museológicas e culturais voltadas para a preservação patrimonial e educação pelos direitos humanos no Brasil que fazem parte da rede.

Estiveram presentes, representantes do Núcleo Memória, Memorial da Resistência de SP, Museu da Imigração do Estado de SP, Casa do Povo (SP), Centro de Memória Frei Tito de Alencar Lima (Ceará), Centro de Memória Sul Fluminense (RJ), Comitê Popular Memória Verdade e Justiça de Santos, Memorial das Ligas e Lutas Camponesas (PB), Ocupa DOPS (RJ), Museu da Pessoa (SP) e LUME (PR).

No encontro, realizado virtualmente, foi apresentado o histórico de formação da Rebralum no ano de 2019. Em seguida, cada uma das entidades apresentou um breve panorama das conquistas e dificuldades enfrentadas pelas entidades e  lugares de memória que representam. 

Discutiu-se a urgência de que a Rebralum se posicione e faça incidência sobre projetos e propostas de lugares que, embora já reconhecidos oficialmente, ainda não possuem uma estrutura de apoio governamental, que satisfaçam as necessidades para tornar estes centros totalmente operacionais. Foi decidido que um grupo de trabalho será constituído para elaborar moções a serem comunicadas às instâncias governamentais de cada Estado.

Também se decidiu que o Núcleo Memória e a Casa do Povo mandariam a todos os integrantes as regras para novas adesões à Rebralum, regras estas que foram  aprovadas em 2020 pela Rede Latino Americana e Caribenha de Lugares de Memória e Consciência (RESLAC) e que serviriam de base para a elaboração de critérios locais.

Em relação às perspectivas para o ano de 2023, ficou acordado que uma nova reunião ocorrerá entre o fim de janeiro e início de fevereiro, para discutir critérios de adesão à rede, assim como possibilidades de projetos conjuntos e financiamentos.